Uma bolinha que evolui para uma bola maior e depois para um dinossauro pixelado.
Na década de 90, os bichinhos virtuais eram um sucesso absoluto, toda criança queria ter, mas o principal empecilho era o preço. Um Tamagotchi da Bandai custava em média R$ 80 no Brasil, um absurdo para a época.
A alternativa era ir até o camelô e adquirir um Rakuraku Dinokun, ou Dinkie Dino dependendo de seu fornecedor. Essa versão de bichinho virtual provavelmente deve ser o seguindo brinquedo eletrônico xingling mais vendido da história, perdendo apenas para o Brick Game.
Uma das principais diferenças para os outros brinquedos chineses é que o bichinho virtual funcionava muito bem. Dificilmente você encontrava um que perdia a bateria rapidamente, ou que dava problemas para os usuários. O RakuRaku era um bom brinquedo, divertia e satisfazia o usuário.
O horário do bicho frequentemente “resetava”, e lá ia o dono ter que acordar durante a madrugada para alimentar, fazer carinho, jogar Jan Ken Po e por aí vai. Mas o problema não era tão frequente.
Entre todos os brinquedos chineses, o Dinkie Dino deve ser o melhor custo-benefício. Custava entre R$ 10 e R$ 20. Existiam várias outras versões, mas nenhuma delas era tão popular quanto a bolinha-dinossauro que se amarrava num sorvete.
Fonte: http://blogs.pop.com.br/tecnologia/tecnobizarro-rakuraku-dinokun/
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